segunda-feira, 28 de julho de 2008

Cidades Sem Pátria


Ao amigo Amor Letal, com quem , em pouco tempo, muito aprendi.

Tiros que gorjeiam
rasantes
à procura
de donos servis.

Fuzis ao caminho
da guerra
cotidiana
pátria desalmada
que de teus filhos
dizima
em seriados seriais
eletrônicos reais.

Ruas que serpenteiam
um jogo
de quedar-se inerte
na calçada da fama
dos mortais
recém-mortos
em tuas margens plácidas
de outrora.

Fugir à luta
retumbante
salve, salve,
criatura.
E o sol da liberdade
em raios cancros
cingem de vermelho
o céu da cidade
em instantâneos
eternos
congelados.

Fogem teus filhos
da luta que não escolhemos
pra nós.


Ana Paula Perissé

Um comentário:

Unknown disse...

Extra*vagante
http://sp2.fotologs.net/photo/34/35/34/manu_negra/1217343892088_f.jpg
(textos não incorporados às coleções canônicas)

exótica´
insólita matriz da contradição
”o luto d’alegria’
PAIXÃO & sofrimento
com se´us olhos
a dor ou prazer de cada momento”

VERMELHOS documentos
lágrima’sorrisos viajam por esse mundo ½ que inteiro
na busca de 1 olhar
1´a paisagem
1 Sentimento Atlântico
a poesia “sobrenada” ao pesadelo
o som do espetáculo é mais estridente
ao despejo
que se diz pátri’AMADA
mas a’suas margens plácida’se tormentam pálidas pelo desespero
y
a barca navega pela correnteza
na surpresa diária
dos ventos vis
no DOURO
da PORTUGÁLIA



a terra cheirava a tempestade
(ao vivo)


COMENTEM AQUI “sem distinção de tipos de flog” (Quantas linhas quiserem.)
NÃO SE ACANHEM / LIVRE ACESSO DE OPINIÕES... http://www.quicktopic.com/23/H/arpGw26iy8k
(todas as imagens postadas são minhas fotografias)
http://www.flickr.com/photos/manu_negra/2514021630/
http://www.flickr.com/photos/manunegra/