domingo, 20 de julho de 2008

Sem título

“Agora, pelo contrário, ei-lo que se encontrava mergulhado numa brandura tão luminosa, tão total, que devorava, mais do que absorvia, não só as cores, mas a s próprias coisas e seres, tornando-as, por essa maneira, duplamente invisíveis...”

Ensaio sobre a cegueira – José Saramago


Os passos são pesados,
tão duro pisar no chão uniformemente,
há sempre uma quina,vários caminhos e muitas esquinas.
Encontrar-se e perder-se,
constuir, desconstruir, reconstruir.
Passos largos para uma vida estreita,
passos curtos para uma vida ampla...
A finitude do sem fim e o infinito do fim...
Com permissão querido Bloch,
VIVER É TRANSPOR: a episteme é fruto de inteligência e de amor.

Um comentário:

Ana Paula Perissé disse...

interestelar Delirant,
quando mais esbraveja
docemente
com cálice de vinho tinto nas mãos
mais
reveladora das coisas
da vida
se mostra
e nos entrega...

infinita amizade que se faz nos cacos mundanos de nosso sofrido cotidiano
pensante e não
usurpante

que sumam existentes aviltantes...