sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Pontes


deixem que pontes
fascinem a cidade nua.


Passageiros
quando de si
a uma beira
chegam
para inventar desejos.


Pulsar em trânsito
encontro de espectros
sem aviso.

(cada onda que em ti bate, estremece vida que se desloca)

Um comentário:

Osvaldo Heinze disse...

Amiga Ana...
Apenas você para sentir da ponte o desenrolar da vida, o entremear de tudo...

Que nossa ponte invisível e sublimada se eternize...