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errância
metralhadora de versos livres
tiros per-ditos
não sou poetisa
(de nós)
no dízimo que não pago
à pilhagem alheia
no desprezo
ao gerúndio dos tempos que não ficam
(raízes de nada
em suspensões)
desvitalizo-me, mesmo assim
quantos vampiros nos cercam?
às favas
quem gorjeia
com pança cheia
às custas de vidas sofridas
ao inferno
quem finge
ou não sabe
da vida que é.
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