terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Errância

Foto by Manu Negra
http://www.manunegra.blogger.com.br/


errância
metralhadora de versos livres
tiros per-ditos
não sou poetisa

(de nós)

no dízimo que não pago
à pilhagem alheia
no desprezo
ao gerúndio dos tempos que não ficam

(raízes de nada
em suspensões)

desvitalizo-me, mesmo assim
quantos vampiros nos cercam?

às favas
quem gorjeia
com pança cheia
às custas de vidas sofridas

ao inferno
quem finge
ou não sabe
da vida que é.

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