"Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor do seu corpo contra o meu é capaz de preencher..."
André Gorz - Carta a D. História de um amor
Carta a D. é um livro que André Gorz escreveu para homenagear sua mulher, Dorine. Viveram juntos por quase sessenta anos. Em setembro de 2007, Gorz e Dorine suicidaram-se. O suicício é chocante, é como a anomia, carregado de idéias e julgamentos. Algo que pensamos: " Gorz, ser como era, não realizaria." Mas, após ler Carta a D. percebemos, foi um puro ato de amor.
E talvez esse amor ideológico-carnal, alma-corporal, sagrado-instintual exista... em algum lugar... no nada ou no tudo... o amor é, afinal, mais uma das nossas grandes utopias. Falar de amor, ou desejá-lo provavelmente é a utopia mais utópica da humanidade.
Mas... ainda podemos tomar sorvete de casquinha todos os dias e... ,
entre uma lambida e outra, degustar ingenuamente, o sabor de acreditar.
André Gorz - Carta a D. História de um amor
Carta a D. é um livro que André Gorz escreveu para homenagear sua mulher, Dorine. Viveram juntos por quase sessenta anos. Em setembro de 2007, Gorz e Dorine suicidaram-se. O suicício é chocante, é como a anomia, carregado de idéias e julgamentos. Algo que pensamos: " Gorz, ser como era, não realizaria." Mas, após ler Carta a D. percebemos, foi um puro ato de amor.
E talvez esse amor ideológico-carnal, alma-corporal, sagrado-instintual exista... em algum lugar... no nada ou no tudo... o amor é, afinal, mais uma das nossas grandes utopias. Falar de amor, ou desejá-lo provavelmente é a utopia mais utópica da humanidade.
Mas... ainda podemos tomar sorvete de casquinha todos os dias e... ,
entre uma lambida e outra, degustar ingenuamente, o sabor de acreditar.
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