sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Driving Miss ... Us
Passei o reveillón ( chique esta palavra...) ou 2 de janeiro ainda é tempo de virada ?( diferença de estilo... mixes etimológicos) assistindo a um filme que me chegou sem esperar.
(aquilo que nos bate à porta, o inesperado, tem um sabor mais portentoso;
hey, não! não estou falando aqui muderninhamente sobre carta de vinhos...)
Mas sobre um filme que canta a amizade.
tão simples assim ( o quê é da ordem do demasiado humano é de uma beleza tão simples, tão reveladora)
Condução. Direção. Abandono.
Perdas. Achados.
Velhice. Decrepitude da embalagem mas amadurecimento das entranhas.
Ele me chegou enquanto refletia sobre a questão de resoluções de ano-novo. O velho clichê havia me abraçado na varanda da minha casa. Deixei-me levar por insigths tão interessantes quanto uma carta da Lua ( tarot...) em ótima posição no jogo.
E os conteúdos me vieram, todos. Meus amigos que celebraram nossa amizade neste mesmo lócus de existência pulsante também.
E de repente, o inefável me vem com um rosto à la Morgam Freeman ou o fraterno Boolie, do filme.
Sim, eu tenho amigos os quais, ao tempo de minha velhice ( sou a que está na Terra há mais tempo, só isso...), me darão uma colher de torta à boca ( porque meu mal de Parkinson ou o quê seja, não vai me permitir tal movimento) no dia do equivalente brasileiro ao Dia de Ação de Graças.
E eu os amo. Como eles são.
E com eles aprendo a ver o filme, a vida, as perdas sob um outro olhar...
eles têm nomes em células minhas
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O bom de um blog como este é também a sensação de privacidade não exibicionista que drive me por estas ondas binárias...
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