Individualismo,
transgressões,
reminiscências, rememorações, fragmentos de histórias relidas e contadas sob outras perspectivas, segredos insinuados de um proto-liquidificador.
As imagens nos constituem também em reverso ao longo da nossa vida ancestral de existentes históricos ( redundância #2). A estética nos dá vida assim como a parimos. Relação intrínseca mesmo no escuro das cavernas das ilusões neo-liberais desqualificadoras de auras.
Como fantasmagoria saudável, a imemorialidade das imagens, dos gestos e da palavra nos rondam e nos fazem seguir nosso precurso rizomático como viventes em iminência de resgastes, de caça e de novas apropriações.
E quando o prefixo re entra em cena, levanto as cortinas para a questão da necessidade de se entender metafisicamente a essência tecnologia ( a fôrma com que a técnica se desvela nos dias atuais).
Re poderia apontar para um necessidade de se compreender o quanto a distância do entendimento da técnica e de suas novas possibilidades nos tornam acriticamente encantados. Re-começar para não sucumbir ou não se deixar engolir pelas ondas de tecnicismos desumanizantes.
Neste grande suco fragmentário de vivências, sinais, afetos, imagens, consumo, textos, sub-informações, estamos desde há muito sendo transformados por forças as quais, não tão exteriores a nós, ficam desamparadas de nós ao ganhar um peso ou uma densidade de um modo quase autóctone. Com nossa permissão.
É bom escrever sem compromisso; por isso tenho este blog que se cria a partir de uma codificação de sinais de 0/1 que passa batida ao meu entendimento. Até que ponto sou uma criadora que não se transforma por algorítmos sem o saber?
A perpectiva do aparecimento de uma tempestade estampada na tela ou a possibilidade de esquinas outras nas telas do Renascimento chacoalharam a história um bocado.
Como viventes chacoalhados por neo-torrentes ancestrais também quero o dever e o direito de desvelamentos. Não me utilizo da técnica para fazer tão-somente ciber-sucos sem sabor.
E qual é a essência deste sabor?
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